segunda-feira, 12 de maio de 2014

MEMÓRIA GENÉTICA..

Memória genética ... Ouvi uma história sobre meu avô paterno, que ele gostava de uma música caipira que se chama Filho adotivo por se identificar com a letra dela. Ouvi a musica um monte de vezes e a acha tocante bonita,nada que merecesse destaque para mim. Um dia, estava eu na rodoviária do Tietê em SP, esperando dar a hora de embarcar, passei em frente a uma lojinha no terminal mesmo e a música tocou. Sei lá porque, eu tive uma coisa, acho que surtei, talvez por estar longe de casa, ouvia música e comecei a chorar, desabei. Chorava e as pessoas se perturbavam ao me ver , e para disfarçar a ''sem graceza'' comecei a rir. Ria de nervoso, ria de mim  , por ser tao tonta de chorar por uma música , ria e chorava ao mesmo tempo, me sentia uma doidivanas sem controle das própria s emoções. Lembrei da minha avó contando do meu avô, lembrei do meu avô, lembrei que eles não estavam mais na terra e as comportas dos meu olhos ficavam cada vez mais abertas. Num instante, era como se tivesse vivido tudo e mais um pouco das vidas deles.Depois do susto e do surto, suspirei, sobrevivi a tanta coisa em poucos minutos. Descobri que tenho que deixar fluir o que vem assim,para que haja  continuidade daquilo que a gente é. Acredito que a gente tem memoria genética e que o cérebro tem o poder de num instante reviver o que a gente nunca viveu mas que quando a gente foi feito a memoria foi repassada. O que a gente precisa ter cuidado é para não reviver tanto o passado ao ponto de que ele interfira no presente. Memórias fazem parte da vida, precisam ser preservadas para o bem , para contar um história, um momento, não para serem motivo de atraso, entrave. Memórias são boas para a vida seja lembrada, celebrada, aprendida e siga seu rumo, siga seu ciclo. A vida é agora!! Bom é escolher ser feliz, porque  tempo não para e a vida continua sempre. Viva a vida !!

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